quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Metas dos 23 anos.

 Estava de bobeira vendo as minhas metas de 21 e 22 anos, e percebi que a maioria não cumpro, porque são sempre metas de comportamentos que quero mudar, ou coisas que eu esqueço, ou coisas muito do "campo das ideias". Então resolvi fazer as minhas  novas metas dos 23 anos, 5 metas concretas, objetivas e realizáveis.

Segue minhas metas:

1- Ter um novo hobby criativo.

2- Fazer estágio.

3- Fazer curso(s) relacionado a minha área de atuação.

4- Ter o intermediário em inglês.

5- Ler 20 livros completos.

- bônus: assistir 50 filmes clássicos =)


terça-feira, 14 de outubro de 2025

As vozes da minha cabeça

 Estava aqui pensando,
Como a nossa saúde mental afeta em todas as áreas da nossa vida, e como é perigoso deixar ela tomar conta da gente.
Estar com a saúde mental abalada é como um amor, um amor que a gente se entrega e não se sente culpado.
Usar o amor e a saúde mental pra justificar comportamentos.
Mas é aí? 
Estava pensando que é muito ruim deixar de fazer coisas única e simplesmente por falta de saber controlar as emoções e os pensamentos. 
Achar que oque está dentro condiz com oque está fora. 
Deixar de fazer coisas achando que é intuição mas era apenas paranoia. 
Perder grandes oportunidades, momentos, pessoas, deixar de viver.

Talvez eu esteja me entregando as vozes da minha cabeça, quantas pessoas eu já não deixei de falar, quantos lugares não visitei, quantas oportunidades já perdi, apenas por escutar as vozes malignas da minha cabeça. 
E quantas coisas também já não fiz por não escutá-la? E depois pensar "uau, imagine se eu não tivesse feito!"

O clichê de falar que nossa cabeça pode ser nosso maior inimigo e o maior empecilho pra mudar de vida é real... quantas pessoas já não se entregaram? Só de eu não me entregar já vou estar me destacando dentre a maioria das pessoas com esse problema. 
Mas não é fácil, realmente. 

As vozes da minha cabeça critica as pessoas e principalmente a mim mesma. Ela tem várias "intuições", se defende de ambientes que pode me trazer sentimentos ruins, de pessoas que podem me magoar, do julgamento das pessoas.
Parando pra pensar, as vozes da minha cabeça só quer ser minha amiga, mas de um jeito que faz com que ela seja minha inimiga haha.

Não quero chegar em um momento que eu perceba que a maioria das minhas escolhas foram feitas pelas vozes inseguras da minha cabeça, imagine só, o quão no fundo do poço eu estaria.

sexta-feira, 10 de outubro de 2025

Sonho recorrente

Olá,
Hoje apareço aqui apenas para contar sobre um sonho que eu tenho recorrentemente com um amigo que eu tive no fundamental I, isso entre os meus 7 a 11 anos de idade (hoje tenho 23).
E assim, eu não penso nesse menino, juro. Eu só me lembro dele quando eu sonho com ele. 
E não é como se eu sonhasse sempre, ás vezes acontece de eu acordar e pensar "nossa, de novo, que estranho". E hoje foi um desses dias, sonhei inclusive que ele estava na minha sala de aula da faculdade.

Teve uma época que eu cheguei a procurar ele nas redes sociais, eu devia ter uns 14 anos. Encontrei e a gente trocou breves palavras, mas só.
Acho intrigante ficar sonhando com ele assim, de alguma forma ele persiste no meu inconsciente por algum motivo. Talvez eu tivesse um crush nele naquela época, enfim.

terça-feira, 7 de outubro de 2025

Futuro

Com um mal estar esquisito ultimamente.
Estou pensando muito sobre meu futuro profissional, se as coisas vão dar certo. **levemente desesperada** 
Esta sendo esquisito essa vida acadêmica, eu venho me sentindo mal. Parece as vezes que eu não sei de nada, sendo que estou e lugares especifico para me desenvolver mais.
Esta sendo difícil ficar me cobrando cada dia mais, e cada dia mais sentir menos que os outros.
Ver as pessoas sendo grossas e superiores as outras, não custa nada falar de uma forma sem que a outra pessoa se ofenda, pelo amor de deus.

No mundo acadêmico as pessoas querem se sentir cada vez mais e mais, e eu também.
Mas acontece que eu não sou esse mais que talvez eu queira que as pessoas me enxerguem, eu sou apenas eu, com meus conhecimentos limitados, em desenvolvimento.

No mundo acadêmico qualquer erro dito de forma leiga é motivo pra ficar se remoendo e se remoendo, e com medo de ser linchada.

Todo mundo esta fazendo o seu, e ponto.

No mundo acadêmico todo mundo é igual, mas ninguém enxerga o outro, inclusive eu.
No mundo acadêmico todos querem se destacar, a todo momento EU quero me destacar.
Não saber de algo é uma vergonha.
Todo momento com o sentimento de impostora. 
Oque será que eu estou fazendo aqui? com os donos do mundo, eu, que não sou dona?

Sinceramente eu não sei... não sei...
Entrei no meu curso com o objetivo de apenas adquirir conhecimento, e ver pra onde isso me levaria. Hoje, no segundo ano da graduação, estou com o sentimento de que talvez os caminhos que o curso vai me levar serão difíceis demais pra pouco beneficio. Não que o conhecimento seja pouco, mas oque eu vou fazer com tanto conhecimento? me sentir a dona do mundo como qualquer outro universitário e nada mais?

Sejamos apressados, sejamos apressados. Tudo pra ontem e nada mais. Esse talvez seja o meu problema no momento, querer tudo pra ontem, conhecimento pra ontem, dinheiro pra ontem, sonhos sendo realizados pra ontem. Toda hora me sentindo culpada por algo que eu poderia estar fazendo em prol do meu futuro, mas que futuro é esse? Vai ter futuro? E se não tiver?

Me sentindo menos, menos. sendo que ontem eu era uma das donas do mundo. Oque mudou? eu perceber que não sou e nunca serei.
A verdade é que muitos queriam estar onde eu estou, em um lugar que nem eu mesma estou me sentindo orgulhosa por estar, porque não vejo o hoje, só o amanhã.

Esses dias me peguei na duvida me submeteria a uma situação apenas para ser vista, notada. O famoso "networking". Como fazer isso, sendo que esta todo mundo centrado em si? No fim, decidi que não. Até porque o pensamento que me levariam a tal situação seria o mesmo daqueles que só pensam em si. Sim, eu só penso em mim.

Não sei mais o que pensar. O mundo esta me fazendo pensar em coisas que no inicio da graduação não era uma questão: o dinheiro. Venho tendo sonhos e desejos que talvez seja difícil de conquistar pelo caminho que estou seguindo, ainda mais um caminho que esta fazendo eu ver que há uma certa angústia de convivência com os outros. Eu sei, eu sei, ainda estou praticamente no início da graduação, o caminho é longo, e o importante é perceber as oportunidades que aparecem. Ainda sou nova, no início da minha adultice. As pessoas das quais estou reclamando de forma implícita neste blog estão a muito mais tempo que eu nessa vida. Elas agem, falam, se comportam, de acordo com oque elas aprenderam ao longe desse caminho, e eu fiquei um pouco chocada :). Talvez eu seja assim daqui pra frente. Talvez eu esteja me sentindo fraca, incapaz, e não a altura dessas pessoas porque eu realmente não seja mesmo, e está tudo bem. O meu caminho ainda esta no começo. Eu não sei de muitas coisas, muitas mesmo, nem a metade das coisas que essas pessoas de quem eu estou falando sabem... e - e s t á - t u d o - b e m.

As vezes da vontade de não ser desse meio intelectual que a área de humanas me coloca. Esse ar que as pessoas emanam e que eu consequentemente também quero emanar. Dá vontade de ser uma pessoa que não sabe quem foi filósofo tal, autor tal, teoria tal, conhecimentos no geral, e viver só fazendo algo que não precise ficar pensando tanto, e sem ter tanta gente te cobrando do tanto mais que você deve saber sobre tal assunto. Só queria fazer meu trabalho de boa, ter meu dinheiro e aí sim estudar sozinha, sem ter essa de ficar se comparando que coleguinha sabe mais que eu. 

Mas acho que o caminho talvez deva ser outo. Cuidar do meu processo, aceitar que eu não sei de varias coisas e que talvez eu não queira saber ué, ou que eu queira mas aos poucos, com calma, no meu tempo. 
Não me sentir superior, não julgar, não querer ser mais, e ajudar! Sei lá...

Estou um pouco estagnada. Não sei mais qual o meu caminho. Várias leituras atrasadas da faculdade, várias cobranças de mim mesma, vários pensamentos e planejamentos que não me levam a lugar nenhum. Com aquele sentimento de: será que eu deveria mudar a rota? mas já passei por tanta coisa, e sinceramente acho que essa não é a solução. Eu gosto da onde estou, e sei que me trará varias situações eu eu vou pensar  "sim, aqui é meu lugar", mas oque fazer com esse medo de talvez minhas escolhas atrapalharem outras áreas da minha vida mesmo que eu goste da escolha? 
Sinto que não há outro caminho que não seja aquele que eu vou descobrir ao longo do caminho...

O caminho se descobre andando...

sábado, 4 de outubro de 2025

A vida lá fora

Oque me deixa feliz, certamente não é ficar em casa por 10 dias sem falar com pessoas.
Ficar em casa me da a sensação de um passarinho na gaiola, até porque a vida acontece lá fora.
Oque me faz feliz é ver gente, caminhar na rua, reclamar da vida, e falar bem dela.
Não sei porque ainda acredito que ficar em casa vai me trazer uma revelação do céu me dizendo oque falta, sempre faltará algo. 
Eu admito, não aguento muito tempo eu comigo mesma, embora eu ame ficar comigo mesma e refletir sobre oque esta acontecendo na minha vida, mas por muito tempo eu não consigo.

Ontem, depois de muito tempo, eu sai de casa. Sai das mesmas pessoas, dos mesmos ambientes, dos mesmos pensamentos. Nessa eu amei, conversei sobre coisa interessantes, vi pessoas do passado, vivi. 
Sim, recusei rolês que talvez me traria desconforto no momento, mas ninguém é de ferro, recusar "as vezes" pra ficar só faz parte.
Eu tenho muito mais revelações com os outros e com o mundo do que comigo, no meu mundo. Eu gosto de gente, gosto dos lugares, gosto da vida lá fora. 
Com o tempo estou entendendo mais sobre mim, e percebendo oque me traz paz e o que me traz felicidade nesse caos que é a vida.

Mas e agora, oque eu faço com esse bem estar que está nas minhas mãos agora que estou só? 
sempre acreditei que eu sei lidar com a "solitude", mas ultimamente acho que não. Não sei muito bem como aproveitar o tempo comigo, o que fazer, o que pensar... normalmente eu penso em fazer, fazer, fazer... ou fico me cobrando e pensando em varias outras coisas que eu poderia estar fazendo ou vivendo. Como se alguém estivesse me observando e julgando oque eu estou fazendo, será que eu quero fazer oque eu estou fazendo? o que o outro está fazendo? 
Algo a ser trabalhado...

Hoje foi um dia bonito, fiquei a manhã e a tarde inteira com meu namorado, conversando, rindo, escutando música. Depois fomos caminhar. Dia bonito.
Indo embora reencontrei um amigo da época do cursinho, fomos embora conversando sobre as coisas que aconteceram nas nossas vidas desde aquela época, foi legal.
Agora estou aqui. Tem chances do meu resto de noite ser de alguma forma bonita ou legal? Depende de mim, acredito.
Só de eu estar escrevendo no blog, escutando pessoas cantando "dama de vermelho" em alguma casa aleatória distante, pode ser uma forma bonita de noite. 
Talvez, depende do ponto de vista.
O que será que meu observador que me julga está achando disso...

quinta-feira, 2 de outubro de 2025

4 dias com 23.

 Ultimamente tenho me sentido incomodada com algo que não sei exatamente oque é.
Me pego pesquisando sobre coisas que não sei o porque, ao invés de estar fazendo o simples.
Não estou dando muito valor para o processo das coisas, pensando muito no que virá e (e se virá).
Tenho estado apática.

Para os meus 23 quero dar valor para a vida que passa...

Filme Punch-Drunk Love

  Oque eu achei desse filme... que? hahaha. Assisti ele por conta do diretor, e achei o filme com nuancias engraçadinhas, ele me despertou v...